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Durante o Citrus Connect 2025, Juan José Prats, especialista da empresa Ugarte, apresentou uma palestra técnica e estratégica sobre o controle de cochonilhas em citros, com destaque para o uso da substância ativa pyriproxyfen, presente no produto Juvenil. A palestra contextualiza a importância dessa praga, os desafios atuais do manejo químico e biológico e propõe novas janelas de aplicação mais eficientes.
O que você vai encontrar nesta palestra?
A apresentação aborda:
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A biologia das cochonilhas, especialmente do piojo rojo de California (piolho vermelho).
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O funcionamento do Juvenil como mimético da hormona juvenil, que interfere no ciclo de vida do inseto, gerando esterilidade e má formação dos ovos.
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A amplitude de espectro do produto, eficaz contra várias espécies de cochonilhas, inclusive emergentes como Pulvinaria.
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Estratégias de aplicação tradicional e nova proposta de aplicação no final do outono, visando interferir nas formas móveis que passarão o inverno.
Estratégias de controle: pensando além da primavera
Tradicionalmente, os tratamentos contra cochonilhas são realizados em maio/junho, quando há pico de formas jovens móveis. No entanto, Prats demonstra, com ensaios de campo, que aplicações em dezembro (ou após a colheita) apresentam eficácia equivalente — ou até superior — e trazem vantagens como:
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Menor impacto sobre fauna auxiliar, já que predadores naturais têm menor presença no inverno.
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Interferência direta na geração inicial do próximo ciclo da praga.
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Maior flexibilidade para integrar o tratamento a estratégias para outras pragas, como trips ou mosca-branca.
Contexto regulatório e futuro do produto
A palestra destaca a importância de se adaptar ao novo cenário europeu:
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Diversos inseticidas tradicionais estão sendo eliminados do mercado.
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Pyriproxyfen (Juvenil) é uma das poucas substâncias renovadas e aprovadas pela União Europeia com registro vigente até 2038.
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A rotação de modos de ação é essencial para evitar resistência e manter a eficácia do controle químico.
Além disso, o produto é compatível com confusão sexual, sueltas de artrópodes e outros métodos biotecnológicos.
Para quem é essa palestra?
Engenheiros agrônomos, técnicos agrícolas, gestores de produção, cooperativas e consultores fitossanitários que enfrentam problemas recorrentes com cochonilhas e buscam soluções duradouras, sustentáveis e compatíveis com o manejo biológico.