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No Citrus Connect 2025, Khalid Akdi, pesquisador e especialista em biofertilidade do solo, ofereceu uma palestra profunda sobre o papel essencial dos microorganismos do solo e da parte aérea na construção de uma citricultura mais resiliente, sustentável e produtiva. Com uma abordagem que mescla tradição, ciência moderna e inovação tecnológica, Akdi defendeu o uso de consórcios microbianos formulados como ferramenta eficaz para enfrentar os desafios crescentes da agricultura.

O que você vai encontrar nesta palestra?

A palestra apresenta:

  • Uma introdução histórica ao uso de organismos benéficos no cultivo de citros, desde a antiguidade até os sistemas modernos.

  • A importância do microbioma do solo e da folha na absorção de nutrientes, defesa contra patógenos e equilíbrio hormonal da planta.

  • O uso de bioefetores microbianos em diferentes fases do cultivo cítrico (brotamento, floração, pegamento e maturação).

  • Estudos de caso que mostram ganhos significativos em produção, sanidade radicular, brotação e resposta ao estresse hídrico.

O microbioma como ferramenta de manejo agronômico

Akdi defende que restaurar o microbioma é essencial para recuperar:

  • Solos pobres em matéria orgânica e contaminados por metais como ferro, enxofre e cobre.

  • Ciclagem de nutrientes bloqueados, como fósforo e potássio.

  • Atividade fúngica benéfica, mesmo quando o produto aplicado é bacteriano.

  • Produção de auxinas e biofilmes radiculares que estimulam o crescimento e a absorção radicular.

Experiências de campo: produtividade e qualidade

O especialista compartilhou resultados obtidos com um consórcio microbiano aplicado em 4 momentos críticos, com os seguintes efeitos:

  • Aumento de até 13% na produção média em três safras consecutivas.

  • Aumento de até 388% na população de fungos benéficos no solo.

  • Melhoria visível na estrutura e densidade dos pelos radiculares.

  • Redução da queda de frutos e melhora no pegamento sob estresse hídrico.

Além disso, foram observados aumentos significativos na atividade de enzimas antioxidantes, como catalase e peroxidases, associadas à capacidade da planta de lidar com estresse oxidativo.

Biofertilidade foliar e arquitetura funcional

Khalid também apresentou dados que comprovam:

  • Melhoria na colonização da filoplano (superfície foliar) com microorganismos benéficos.

  • Redução de patógenos em até 87% e aumento de espécies tolerantes ao estresse.

  • Maior densidade e tamanho de estômatos, com efeito direto na fotossíntese, respiração e trocas gasosas.


Para quem é essa palestra?

Agrônomos, produtores, pesquisadores, cooperativas e empresas de bioinsumos que buscam soluções regenerativas, práticas e eficazes para melhorar o rendimento e a resiliência da citricultura frente ao clima extremo e à redução de insumos químicos.

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