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No Citrus Connect 2025, Pedro Pons, técnico e produtor comprometido com a agricultura regenerativa, apresentou uma palestra que mistura ciência, poesia e prática sobre como recuperar a fertilidade e a vitalidade dos solos cítricos com o apoio dos microorganismos e da biodiversidade natural. Com um discurso inspirador e embasado, Pons defende que a solução para os desafios do setor não está em mais insumos, mas sim em imitar os processos da natureza.

O que você vai encontrar nesta palestra?

Pedro parte de uma análise crítica do modelo agrícola atual, marcado por:

  • Uso histórico de fertilizantes e pesticidas de origem bélica.

  • Simplificação do ecossistema com monocultivos e perda de complexidade.

  • Dependência de receitas generalistas que ignoram a singularidade do solo vivo.

A partir desse diagnóstico, propõe uma transformação radical: restaurar o solo como sistema vivo, promovendo a diversidade microbiana como base da resiliência agronômica.

Microorganismos como aliados da fertilidade

A palestra apresenta os fundamentos e benefícios do uso de consórcios microbianos, especialmente:

  • Rizobactérias promotoras de crescimento, que liberam fósforo, potássio, degradam matéria orgânica e fixam nitrogênio.

  • Micorrizas arbusculares, que expandem a área de absorção das raízes, melhoram a nutrição e aumentam a tolerância ao estresse hídrico e salino.

  • Bioestimulação e bioestruturação, promovendo circulação de ar, retenção de água e equilíbrio nutricional no solo.

Pedro compartilha os resultados do uso de produtos microbianos em campo, com melhorias visíveis em:

  • Desenvolvimento radicular e vegetativo.

  • Homogeneidade e calibre dos frutos.

  • Redução do uso de fertilizantes químicos.

  • Maior resiliência das plantas frente a estresses ambientais.

Agricultura regenerativa: do solo à cultura agronômica

Pons defende que é preciso mudar não só o produto aplicado, mas a maneira de pensar a fertilidade:

  • O solo deve ser visto como um organismo vivo e complexo, com relações simbióticas e ciclos retroalimentados.

  • As intervenções devem ser baseadas em dados, interpretação técnica e protocolos dinâmicos, adaptados a cada talhão e cultivo.

  • A fertilidade não deve ser imposta à planta, mas favorecida a partir do plano que ela carrega em seu DNA, moldado por milhões de anos de evolução.


Para quem é essa palestra?

Engenheiros agrônomos, produtores, técnicos, consultores, estudantes e profissionais interessados em agricultura regenerativa, bioinsumos e manejo sustentável de solos encontrarão nesta palestra inspiração prática, conhecimento técnico e argumentos sólidos para promover uma citricultura mais viva e duradoura.

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